Refletimos sobre a vida e seu significado, e até sobre “valores cristãos”, a partir de um pré-suposto de gueto, de “bem estar”. Até que algo surpreendentemente ruim aconteça e me tire das mãos o tão cultuado controle; é o que basta para que meu castelo de convicções esteja abalado, meu ponto de vista se abra às explicações diferentes até então abominadas. Conseqüentemente, eu passo a refletir a vida a partir de pressupostos menos ufanistas e fantasmagóricos, e mais a partir de encarnadas variantes, coisas que falem de pessoas e contexto, de cotidiano.