Esse texto eu recebi por e-mail, a pessoa não quis se identificar, mas pediu que eu postasse no blog. Aí está (O título é meu):
O livro do Gênesis nos mostra a preciosidade da criação de Deus, bem como o processo pelo qual Deus interfere positivamente na história em favor do ser humano.
Fico imaginando, com minhas idéias edificadas pelos embalos de uma modernidade tardia – e isso precisa estar claro - , a monotonia do Jardim, e conseqüentemente o desfecho que teria o casal Adão e Eva se Deus não entrasse com uma providência permitindo o desequilíbrio.
Tudo estava em perfeita harmonia no cosmos, tudo mesmo! Toda criação vivia harmonicamente de forma tal a se completar e a fechar o seu ciclo determinado por ela mesma. Até que essa cadeia de “normalidade engendrada” é quebrada quando entra o desequilíbrio no cosmos. Quebra-se o ciclo vital.
A serpente possuída representa o desequilíbrio da natureza, e o possuidor da serpente a causa de todo stress que resulta na quebra do ciclo normal das coisas. A ação potencializada do invisível decaído é o stress. Deus então, só agora, o “permiti-dor” da vida, ordena que o desequilíbrio esteja instalado nas primícias da criação, humanidade: homem trabalhe para comer, e isso te será por enfadonho; a mulher sentirá dores para gerar; e a serpente estará todos os dias entre o casal e famílias da terra. Por que isso? Deus recriou o ciclo da vida, permitindo a potencialização do stress, para que a humanidade não padecesse em seus mecanismos monótonos cruéis.
Sem stress nós humanos não vivemos, isso as ciências humanas explicam. O segredo é dominá-lo e não deixar que ele seja maior do que nós. Quem se guia pelo stress morre de ausência de sentido tanto quanto quem vive sem um pouquinho dele. Deus é a força humana de resistência ao niilismo, força essa que nos impulsiona à utopia (diferente de demência e de delírio) saudável da concretização do paraíso, seja ele onde for; mas certamente é o local (geográfico? Será?) onde todo stress será dominado.
Anônimo.