segunda-feira, 14 de julho de 2008

“QUASE ONIPOTENTE”







Amanheceu! Aos primeiros raios, começou a fugir a escuridão
Muito lentamente, como alguém que impedir quisesse
O brilho do astro rei que aquece
Nossa terra, dando vida à criação.

Como és majestoso, oh! soberbo gigante reluzente!
Se para ti que és criatura olhar não posso
Imagino a glória daquele que te fez, O Senhor nosso!
O Deus eterno, soberano, Excelso, onipotente!

Esmerou-se Aquele que te fez! Quase onipotente és tu; isso não nego!
Encheu-te de beleza, de poder..., esbanjou sabedoria e não poupou requinte
Não tens que te preocupar com os anos: com o que passou, nem com o seguinte.
Como nós, mortais, não envelheces, não te encurvas, não adoeces, não ficas cego...

De governar todo o sistema, ao simples brotar de uma semente
Poder a ti foi dado. De norte a sul, de leste a oeste enches tudo com tua arte
Tanto resplendor, porém, da glória do Senhor é apenas parte
Daquele que tudo fez e tudo faz, que era, que é e o será eternamente!

Domínio e poder sobre todas as coisas deu-nos o Criador. Fizemos tudo errado
Destruímos a camada de ozônio, rios... Nossa marca já se encontra até na lua!
Nosso ego nos empurra para a morte; esta é a verdade “nua e crua”
Ferido de morte, nosso planeta chora seu triste destino anunciado!

Do alto onde estás, quantas gerações por aqui passar já viste?
Reinos e nações caíram, mas tu continuas soberano.
Tu fazes o segundo, o minuto, a hora, o dia, o mês e o ano
Aqueces o rico e o pobre, o forte e o fraco, o alegre e o triste...

Ao ser criado, nas alturas colocado foste a fulgurar
Porém, até quando? Mais uma primavera? Um verão? Quem sabe, um inverno?
Diante de ti, que posso eu? Mas, se pequeno sou, com Jesus serei eterno
E tu, gigante, com certeza, um dia, irás te apagar!

Brilhe intensamente enquanto podes. Cumpre fielmente o teu labor!
Enquanto, por aqui, sigo aguardando o cumprimento da promessa
Ao meu Senhor e Rei, sempre louvando e adorando, sem ter pressa.
Sua Palavra pregando e declarando sempre: Jesus Cristo é o Senhor!

Pr. A. L. F.
30.12.2005

Um comentário:

Anônimo disse...

Lindo poema! Confesso que não gostei do início porque me pareceu que o autor estava prestando tributo ao "astro rei", mas da metade para frente ficou clara sua intenção. Lindo lindo!
Sara Janne