Tenho tentado falar de mim mesmo, tenho tentado escrever sobre o que eu sei, sobre coisas que pensei, sobre palavras que aprendi, sobre poemas que eu recitei. Tento, mas tenho andado sem inspiração, o pudor da crítica me escapu pelo meio dos dedos, me amarrei de novo ao encanto da sensação histérico-emotiva, não paro de divagar - encantado na busca frenética pelo etéreo. Não sei se isso é bom, se isso é ruim, apenas vivo cada minuto apertado dos meu dias, esperando que de novo, e mais uma vez, me sinta revestido da estola ortodoxa da teologia sistemática, e pelo espírito crítico das letras que sufocam toda e qualquer espontaneidade, para então, e só então, parar para pensar nos planos e projetos para o ano de 2009.
Até lá .... estarei orando do meu quarto escuro de dentro de mim mesmo. Quarto que já recebeu luz, mas que insiste às penunmbras na busca de cômodos que permitam esconder tantas duras realidades, tantas duras verdades. Tanta realidade me traz ânsia ao estômago, principalmente quando olho para as pessoas irmãs, irmãs pessoas, ou mesmo para mim, e me faço estarrecido com o futuro pensado e absolutizado pela nação que se diz santa. Fico pensando nas tantas surpresas daquele dia.
Um comentário:
Há tempo para todas as coisas...
Um 2009 abençoado, meu irmão!
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