A torre de Babel (Gênesis 11):
1 Ora, em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar. 2 Sucedeu que, partindo eles do Oriente, deram com uma planície na terra de Sinar; e habitaram ali. 3 E disseram uns aos outros: Vinde, façamos tijolos e queimemo-los bem. Os tijolos serviram-lhes de pedra, e o betume, de argamassa. 4 Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra. 5 Então, desceu o Senhor para ver a cidade e a torre, que os filhos dos homens edificavam; 6 e o Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer. 7 Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro. 8 Destarte, o Senhor os dispersou dali pela superfície da terra; e cessaram de edificar a cidade. 9 Chamou-se-lhe, por isso, o nome de Babel, porque ali confundiu o Senhor a linguagem de toda a terra e dali o Senhor os dispersou por toda a superfície dela[1].
Sobre o episódio narrado acima no texto bíblico, da Torre de Babel, traço um paralelo para fins hermenêuticos, com as novas marcas deixadas na sociedade pelo processo chamado globalização, cuja essência é “o apagamento das fronteiras”. E não só isso, vejo a jactância humana que surge engendrada pela sensação de conseguirmos dominar o mundo com as novas tecnologias digitais. De chegarmos mais rápido em todos os lugares, de sabermos de tudo, sorrimos quando nossas crianças, conversam, debatem, e se comportam como adultas: “É bonitinho!”.
Somos narcisistas, adeptos do panotismo – em breve vou publicar algo sobre o famoso programa financiado pela Rede Globo de TV: o “Big Brother”. E achamos tudo muito “evoluído”, de última geração. Isso pode ser um avanço, e/ou uma bênção. Mas deixo a pergunta, avaliando nossos atuais processos sociais, se isso não é um tanto quanto diabólico. Fico pensando, conforme a pergunta deixada pelo texto bíblico, qual será a próxima investida, o próximo passo? Vamos subir até Deus? Será que, ainda que de forma velada, já não nos sentimos quase lá?
Penso que Deus vai intervir mais uma vez na história, e de certa forma já o faz, nos confundindo as alianças, abalando os alicerces, nossas convicções, nossas torres, dividindo nossas línguas (...).
1 Ora, em toda a terra havia apenas uma linguagem e uma só maneira de falar. 2 Sucedeu que, partindo eles do Oriente, deram com uma planície na terra de Sinar; e habitaram ali. 3 E disseram uns aos outros: Vinde, façamos tijolos e queimemo-los bem. Os tijolos serviram-lhes de pedra, e o betume, de argamassa. 4 Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra. 5 Então, desceu o Senhor para ver a cidade e a torre, que os filhos dos homens edificavam; 6 e o Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm a mesma linguagem. Isto é apenas o começo; agora não haverá restrição para tudo que intentam fazer. 7 Vinde, desçamos e confundamos ali a sua linguagem, para que um não entenda a linguagem de outro. 8 Destarte, o Senhor os dispersou dali pela superfície da terra; e cessaram de edificar a cidade. 9 Chamou-se-lhe, por isso, o nome de Babel, porque ali confundiu o Senhor a linguagem de toda a terra e dali o Senhor os dispersou por toda a superfície dela[1].
Sobre o episódio narrado acima no texto bíblico, da Torre de Babel, traço um paralelo para fins hermenêuticos, com as novas marcas deixadas na sociedade pelo processo chamado globalização, cuja essência é “o apagamento das fronteiras”. E não só isso, vejo a jactância humana que surge engendrada pela sensação de conseguirmos dominar o mundo com as novas tecnologias digitais. De chegarmos mais rápido em todos os lugares, de sabermos de tudo, sorrimos quando nossas crianças, conversam, debatem, e se comportam como adultas: “É bonitinho!”.
Somos narcisistas, adeptos do panotismo – em breve vou publicar algo sobre o famoso programa financiado pela Rede Globo de TV: o “Big Brother”. E achamos tudo muito “evoluído”, de última geração. Isso pode ser um avanço, e/ou uma bênção. Mas deixo a pergunta, avaliando nossos atuais processos sociais, se isso não é um tanto quanto diabólico. Fico pensando, conforme a pergunta deixada pelo texto bíblico, qual será a próxima investida, o próximo passo? Vamos subir até Deus? Será que, ainda que de forma velada, já não nos sentimos quase lá?
Penso que Deus vai intervir mais uma vez na história, e de certa forma já o faz, nos confundindo as alianças, abalando os alicerces, nossas convicções, nossas torres, dividindo nossas línguas (...).
[1]Sociedade Bíblica do Brasil. (2003; 2005). Almeida Revista e Atualizada - Com Números de Strong (Gn 11:9). Sociedade Bíblica do Brasil.