segunda-feira, 25 de abril de 2011

O convite de Jesus à Pedro ainda é muito atual: guardar as armas e não reagir impulsivamente

Jesus disse-lhe: Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão da espada à espada perecerão (Mt 26.52)



Quantas vezes passamos por situações desafiadoras que exigem de nós respostas rápidas? Nessas horas, pressionados, cedemos aos impulsos; reagimos por instinto e não por capacidade racional.

Augusto Cury, afirma com outros eruditos das ciências psicológicas, que em situações adversas e confrontantes, se paramos para refletir sobre as alternativas no leque das possibilidades, ficamos menos vulneráveis aos nossos desejos impulsivos. Conscientes, a possibilidade de decisão acertada aumenta. Tenho entendido que o impulso é uma das muitas facetas humanas que o Espírito Santo quer trabalhar em cada um de nós.

Pedro é quase sempre lido como um dos discípulos mais impulsivos de Jesus. No versículo acima, após Pedro cortar impulsivamente, por puro instinto, a orelha de Malco, Jesus adverte que seus seguidores não devem reagir a algo ou alguém sem prévia reflexão. Atitudes impulsivas denotam imaturidade, são o oposto da revelação de Deus; fazem-nos caminhar no sentido contrário à lógica do Evangelho das Boas Novas do Reino.

Jesus orienta a Pedro que ele não use a espada. Nossas armas não são espadas, estamos cada vez “mais modernos”. Quantos de nós, reagindo impulsivamente, agressivos, usamos armas que aprendemos a manipular desde nossa infância, tão nocivas quanto a espada de Pedro.

É nesse contexto que Jesus nos convida para uma caminhada; andar por caminhos de intimidade e de amadurecimento; que favoreça a tomada consciente de decisão. O próprio Pedro, já amadurecido, nos deixa uma lição de excelência sobre a necessidade de agirmos arrazoadamente (1Pe 3.13-22).

Quando situações ou pessoas exigir respostas rápidas, “prontas”, não haja impulsivamente! Faça como Moisés quando com o povo no deserto; pare por alguns segundos, aproxime-se de Deus em oração, busque a revelação de Deus. Permita-se ficar um tempo à sós com Deus para refletir, em tempos de turbulência ou bonança. O tempo é fundamental para a concretização da revelação de Deus; especialmente quando você quer ter a atitude certa.

Que o Senhor nos dê a graça, de nas nossas devocionais, experimentarmos a cura advinda da reflexão e introspecção. Vamos refletir mais sobre a lógica do Reino antes de simplesmente reagir a tudo e todos!

Amém.

Um comentário:

Hugo gonçalves de Freitas disse...

Tema sempre atual é este abordado neste texto. Reflexão no momento da turbulência é algo dificílimo mas concordo que Cristo deseja trabalhar isto m nós. Penso que uma boa maneira é deixar que isto seja natural. A reflexão se for experimentada apenas nos momentos críticos e agudos de nossos relacionamentos, provavelmente não terá sucesso em controlar nossos instintos. Porém se a reflexão vier em cada um de nossos atos e a meditação nas palavras dAquele que deseja nos moldar à sua imagem e semelhança for lgo natural e comum em nossa vida. Serems dia-a-dia treinados e capacitados a agirmos, não pelo instinto humano natural, mas pelo instinto agora treinado e moldado por Cristo.

espero não ter complicado e ter me feito entender..... rsrsrs

Que Deus nos abençoe.